Enviada em: 11/07/2019

A internet começou a ser utilizada na década de 1990, de um modo bem tímido, sendo necessário uso de telefones fixos e seu avanço alcançou pontos inimagináveis à época. Porém, desde a referida década, outra questão vem alcançando números alarmantes, os da criminalidade. Hodiernamente, pesquisadores mundiais se empenham em tecnologias para combater a criminalidade em geral.       Em primeiro lugar, deve-se destacar que, com base no projeto do Conselho Nacional de Justiça, o Sistema Prisional Brasileiro, tem sob custódia,em casos mais recorrentes,  27% de condenados por roubo, 24% por tráfico de drogas e 11% por homicídio. Ainda sob essa ótica, é importante ressaltar que mais de 50% dos presidiários estão abaixo de 29 anos. Conforme esses dados, é possível depreender que embora o país viva uma situação de janela demográfica excelente para elevar o IDH do Brasil, essas pessoas se encontram em estado privativo de liberdade, não contribuindo para tanto. Todavia, é válido ressaltar que, esses brasileiros, ao finalizarem o cumprimento de suas penas, podem contribuir para uma melhora significativa dos índices brasileiros.       Em segundo lugar, deve-se apontar que, o alto custo da implantação da tecnologia começa com pesquisas, muita das vezes por iniciativa particular, destinando o lucro para empresas de capital particular. Uma vez que esses estudos partem de empresas privadas, os empresários valorizam os produtos e a sua implantação acaba por ficar inviável para ser instalada em cidades brasileiras, que devem distribuir suas receitas com os demais setores. Tal como são feitas essas pesquisas por iniciativa privada, se faz necessária uma investida do poder público para ampliar a oferta de tecnologia para a sociedade.       Com o intuito de amenizar essa problemática, é imprescindível que o Governo Federal em conjunto com os Ministérios da Tecnologia e da Educação, elabore uma proposta de ampliação de tecnopolos brasileiros, com investimentos para pesquisas de alternativas em tecnologias de monitoramento para cidades, além de parcerias com empresas privadas, que já dominam esse setor, com estágios para universtários brasileiros. Ainda há de se trabalhar também com ações sociais em âmbito municipal, em que se tem um maior contato com jovens e adultos em situação de pobreza, com oficinas e cursos profissionalizantes, para assim, inserí-los no mercado de trabalho, contribuindo para uma fonte de renda e também uma melhoria na qualidade de vida.