Enviada em: 19/07/2019

Promulgada em 1988, a Constituição Federal garante ao brasileiro direitos fundamentais que efetivam sua cidadania, dentre eles, a segurança pública. Conquanto, o ultrapassado e decadente sistema vigente de preservação da vida e integridade tem contribuído para um território cada vez mais violento e impune, por efeito de investimentos pífios e negligência Estatais.       Em princípio, vale ressaltar que a defasagem em equipamentos e técnicas que aumentem a eficiência do enfrentamento aos crimes advém da retrógrada visão política de que a destinação de recursos para este setor seja avaliada como gasto, e não investimento. Sob essa perspectiva, em 2017, de acordo com o jornal O Globo, a Polícia Federal abandonou uma operação com veículos aéreos não tripulados, os quais seriam utilizados no combate ao crime organizado. Em consequência da postura do governo, os mecanismos utilizados pelos agentes da lei se encontram cada vez mais obsoletos e sucateados.       Se por um lado a relevância do serviço de proteção e bem-estar da população se encontra degenerada, por outro, países desenvolvidos a têm como prioridade. Nesse sentido, o site oficial do governo de Dubai, em 2017, anunciou que usará um robô munido de câmeras e que entende cinco idiomas diferentes para reforçar o policiamento e agilizar serviços. Além disso, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Cambridge, em 2016, câmeras instaladas nos uniformes dos policiais do Reino Unido diminuíram em 93% as queixas dos cidadãos sobre suas condutas. Nota-se, portanto, que as estratégias das autoridades brasileiras estão ultrapassadas, e os direitos dos indivíduos, comprometidos.       Diante disso, faz-se necessário mitigar tal problemática. Logo, é crucial que o Ministério da Justiça  atualize suas ferramentas contra a criminalidade, por meio de parcerias com empresas que forneçam aparatos tecnológicos, com o fito de suprimir e antepor-se às organizações criminosas, além de solucionar com mais rapidez os delitos já cometidos. De mesma maneira, urge que o Estado capacite seu corpo de profissionais de defesa da população, por intermédio de cursos e e emprego de instrumentos mais precisos, com o objetivo de aumentar a eficácia das ações de prevenção e repressão.