Enviada em: 01/10/2019

O famoso filme Robocop conta a história de um policial futurista, que a partir da alta tecnologia implantada virou a esperança contra a criminalidade. Entretanto, é possível perceber que esse robô não teria a sensibilidade humana e sempre seguiria seus comandos pré-definidos, por isso enfatiza o cuidado que é necessário ao relacionar inovações á segurança. Por esse motivo, a falta de privacidade por causa do monitoramento e o pouco investimento público brasileiro, são uns dos entraves que mais dificultam o desenvolvimento dessa revolução.               Nessa perspectiva, é importante destacar que o implemento de cercas elétricas e câmeras como método de proteção, foi um fato que mudou totalmente a forma de segurança. É factual, portanto, a pouca privacidade que a vigilância eletrônica proporciona aos indivíduos, uma vez que qualquer descuido pode por em xeque ações restritas. Mas também, traz um sentimento de receio em agir de forma considerada errada, mesma intenção do panoptismo do filósofo Bentham, em que a pessoa  monitorada está submetida a punições caso não seja disciplinado. No entanto, mesmo que não traga seguridade ao privado, esse método ajuda diretamente na identificação dos infratores, a partir de provas de vídeo.                  Além disso, boa parte dos sistemas de segurança instalados são de iniciativa privada, tirando a responsabilidade do sistema público. Apesar do Brasil não focar nesse setor, países como os Estados Unidos da América investem em peso, e são mundialmente conhecidos pela sua espionagem através de suas empresas nacionais. Dessa forma, a necessidade de combater a criminalidade poderia ser impulsionada com um conjunto de câmaras do governo que monitorem maioria do território urbano. Haja vista que o emprego de vigilante comumente encontrado nas ruas realocaria em cabines, como já existentes em grandes edifícios que necessitam de um amplo monitoramento.                Portanto, fica evidente, a necessidade de conciliar a tecnologia com o combate à criminalidade, e torná-la mais eficiente. Por isso, cabe ao Ministério da segurança - setor governamental responsável pela seguridade da sociedade-  investir em ferramentas tecnológicas, a fim de dar menos trabalho aos vigilantes, por meio de instruções e treinamentos que coloquem esses típicos trabalhadores em frente a um conjunto de monitores. Embora, é necessário restrições de locais que não poderiam ter alcance das câmaras, com a finalidade de proteger a privacidade dos indivíduos imersos nesses locais. Somente assim, será possível continuar no caminho esperado pelo filme Robocop, sem que haja o mínimo problema.