Enviada em: 20/08/2019

No século XVIII, o filósofo Jeremy Bentham projetou sua hipótese pan-óptica, na qual os detentos de uma penitenciária não saberiam se estão sendo vigiados ou não, considerando esta como a melhor forma de controlar os prisioneiros. Já no século XXI, mostra-se crucial o uso da tecnologia no combate ao crime e em sua prevenção. Sendo uma grande adição tanto para o sistema de segurança pública, quanto para os cidadãos se protegerem por conta própria, porém, há pouco investimento na área por parte do Estado.               De modo geral, a tecnologia é essencial no combate ao crime no mundo moderno. Ferramentas como câmeras eletrônicas e identificadores de digitais são de suma importância para o desenvolvimento do sistema de segurança nacional. Porém, a falta de investimento e má administração de recursos por parte do Ministério da Justiça comprometem na eficiência da tecnologia de ponta no Brasil.                 Dessa forma, a maioria dos sistemas de segurança, principalmente públicos, é vulnerável a ataques feitos com tecnologia avançada. As invasões ''hackers'' são exemplos desse tipo de atividade criminal, sendo de difícil rastreamento e de extrema preocupação atualmente, considerando o aumento de usuários da internet, possíveis vítimas dos ataques. A vulnerabilidade virtual do Brasil é evidente pelo aumento drástico de invasões cibernéticas em 2018. De acordo com informações do dfndr lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, foram detectados 120,7 milhões de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2018.                 Assim sendo, é necessário que o Estado, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, realize investimentos eficientes no setor de inteligência no combate ao crime com o uso de tecnologia de ponta. Além disso, é necessária constante manutenção dos recursos para seu melhor aproveitamento, visando combater o crime com mais eficiência e precisão.