O esporte feminino no Brasil sempre foi motivo de preconceito, principalmente em algumas décadas atrás, o que não anula a sua existência nos dias atuais. Contudo, com o passar dos anos esse cenário apresentou certos avanços que fizeram com que a prática de esportes femininos tomasse certa representatividade no país, mas ainda nada comparado aos esportes masculinos, como o futebol. O machismo está enraizado em nossa sociedade a muito tempo e o gênero feminino em si sempre foi motivo de inúmeros preconceitos, que podem ser vistos em diversas ocasiões, como é o caso da prática de esportes exercido por mulheres que era proibido por lei (artigo 54 do Decreto-lei 3199, de abril de 1941), alegando ser incompatíveis com as condições de sua natureza. Essa proibição só foi abolida em 1979, ou seja, somente 38 anos depois, mas que foi um grande avanço a favor da luta para a valorização do esporte feminino no Brasil e principalmente contra o machismo. Outro grande avanço, o mais ousado para o esporte feminino no Brasil foi em relação ao futebol, que a partir de 2019, todos os clubes da série A do campeonato brasileiro são obrigados pela CBF a terem uma equipe feminina adulta e uma de base, que disputem ao menos um campeonato oficial. Essas batalhas vem se vencendo aos poucos, ao longo dos anos as mulheres vem lutando para conseguirem espaço dentro da sociedade e adquirirem certa representatividade em diversas áreas. Porém, a maior e mais difícil dessas batalhas é contra o machismo brasileiro, que começa quando os pais dão bolas para os filhos e bonecas para as filhas. Os homens sempre tem contato desde muito pequenos com o futebol, o que acontece de maneira oposta com as meninas por aquilo não ser considerado um esporte para elas, perante a sociedade. A supervalorização do esporte feminino só acontecerá no Brasil, quando for visto da mesma maneira que o esporte masculino. Uma maneira de impulsionar isso seria através das mídias que poderiam usar do seu poder de influência e passassem a tratar ambos os gêneros com a mesma importância, o que acarretaria em futuras ações que fariam o capital girar, como patrocínios, propagandas, aumento de salários, etc. Há uma grande luta pela frente, mas são atitudes como essa que irão causar a diferença e consequentemente um grande impacto na sociedade