Enviada em: 08/08/2019

Valorização do esporte feminino no Brasil Em países como Alemanha e EUA, o futebol feminino é bem mais repercutido e assistido, com uma audiência da decisão da última Copa do mundo, na casa dos mais de 20 milhões de espectadores, superando até a decisão da Copa de 2014 no futebol masculino. Só a partir da Copa de 1994 começou a investir no esporte, visto antes pelas pessoas como algo não dinamico. Hoje, a Liga Americana é uma das que mais investem no mundo todo, contratando muitos craques. Porem não tira a qualidade do futebol feminino deste país, ele é o campeão mundial e maior ganhador da história.     A qualidade do futebol nesses países não é de graça. Há um incentivo na prática do esporte feminino e o investimento se recompensa com títulos. A menina, ainda criança, é incentivada a praticar futebol, lá o esporte é para todos, a ponto de se protestar por uma igualdade no salário entre homens e mulheres, feita pela seleção americana, ameaçando não jogar as Olimpíadas, caso algo não aconteça. Um episódio similar a esse pode ocorrer na Europa pela diferença gritante de premiação, observada entre a Champions League masculina e feminina, de acordo com uma matéria recente do site “espn”, que comparou os números. Enquanto isso, no Brasil a falta de incentivo, investimentos ainda muito baixo, sem um desenvolvimento adequado desde a escola, passando pelo preconceito que ainda persiste. Há muitas competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol, transmissões em canais por assinatura, torcidas  pela seleção brasileira, mas ela é criticada por não ganhar títulos grandes.     É mais fácil dizer que o futebol feminino é fraco, ruim, do que procurar a verdadeira raiz do problema. A origem do problema não é a falta de título. Isso é só a consequência do fim do processo que passa pelo preconceito, pelo não desenvolvimento e o não investimento no futebol feminino.