Enviada em: 20/08/2019

No período da Antiguidade, nas comunidades ocidentais, as mulheres eram submissas e consideradas inferiores aos homens. Atualmente, há ainda defensores de tal ideologia que, com pensamentos machistas, podem dificultar a inclusão da mulher no esporte. No entanto, apesar dos obstáculos impostos pela sociedade, o chamado “sexo frágil” vem ganhando cada vez mais espaço em atividades esportivas. Dentre os inúmeros motivos que levam à desigualdade de gênero, pode-se citar a supervalorização das características físicas do sexo masculino em relação ao feminino, manifestada por agressividade e ofensas. Para muitos, atividades como o futebol, basquete, lutas entre outros esportes, devem ser realizados apenas por homens por exigirem uma maior força e agilidade. Assim, a recusa de igualdades de direitos entre os sexos pode acabar constituindo uma grande dificuldade para mulheres que objetivam uma carreira no esporte. Entretanto, ao contrário do que se pensa, o gênero feminino apresenta uma grande superação ao longo do tempo. Em 2012, nos jogos de Londres, as mulheres conquistaram o direito de participar de todas as modalidades olímpicas, mostrando que o conceito de inferioridade é passado e não deve mais ser aplicado a elas. Dessa forma, a inserção efetiva da mulher no esporte, apesar de ser recente, constitui mais um importante passo em relação à extinção da discriminação de gêneros. Em virtude dos fatos mencionados, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como se sabe, a única forma de acabar com o preconceito é o conhecimento e, para isso, o Ministério da Educação deve instituir nas escolas o ensino sobre a luta das mulheres ao longo dos anos na tentativa de obterem seus direitos. Além disso, o Ministério do Esporte deve aumentar os investimentos nas seleções femininas das modalidades esportivas, quebrando o estereótipo de que apenas os homens têm a capacidade estratégica e força física para exercer tais atividades.