Enviada em: 25/08/2019

Todos os dias, mulheres no mundo todo enfrentam obstáculos pelo simples fato de serem... mulheres. Não é novidade a falta de valorização pelo esporte feminino no Brasil, isso vem se tornando uma ideia permanente a anos, por exemplo, muitas crianças crescem com o que escutam dos responsáveis, noticias e do que veem na televisão, ou ate mesmo do que vivem nas escolas, jogos, principalmente de futebol, masculinos.    Muitas mulheres passam a maior parte do seu tempo se esforçando e dedicando para jogos e torneios que não tem o seu devido valor assim como o esporte masculino, não só no futebol, mas em muitas modalidades. A prática de exercícios físicos por mulheres no país é 40% inferior aos homens, segundo o relatório “Movimento é Vida”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – um indicativo de que o cenário esportivo ainda tem muita desigualdade de gênero. Na semana do Dia Internacional da Mulher, o Esporte Espetacular ouviu algumas histórias importante, mas não deveria ser apenas em dias como esses a valorização.     A cultura de não incentivar as mulheres aos esportes, principalmente coletivos, pode ser explicada inclusive pelo pouco acesso ao lazer devido às tarefas domésticas, que ocupam em média 20,5 horas semanais das mulheres, enquanto os homens gastam 10 horas por semana nas atividades de casa. A falta de segurança, o preconceito, a falta de incentivo nas escolas, todos esses são fatores que devem ser apontados quando se constata que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por meninos e meninas. O relatório do PNUD indica uma urgência em se criar políticas públicas que possam permitir maior igualdade.     Enquanto o país não conta com esse apoio político, organizações não Governamentais, como o Empodera - Transformação Social pelo Esporte, do Rio de Janeiro, estimulam a prática esportiva como uma ferramenta para discussões de gênero, fortalecendo meninas e mulheres.