Enviada em: 27/08/2019

A desvalorização do esporte feminino no Brasil       A ideia de os jogos serem usados como um excelente passatempo é antiga, vinda da Grécia, cerca de 392 a.C., onde foram criadas as primeiras formas de “descontração” em forma de jogos olímpicos. Mas, somente por volta de 1900 ocorreu a primeira participação das mulheres em Olimpíadas, através disso percebe-se que é existente a falta de valorização feminina em esportes, pois a maioria da sociedade ainda é machista, mesmo estando no século XXI, porém, em contrapartida, grande parte da população mudou e está em um processo de transformação de suas maneiras de pensar.       Como primeiro ponto para destaque, tem-se que as mulheres estão ganhando mais aderência atualmente, contudo o preconceito sobre elas não diminuiu, a exemplo disto, a jogadora Marta, em 2015 que se tornou a maior artilheira da Seleção Brasileira, passando até mesmo do Pelé, o qual havia feito 95 gols e ela 98, mas mesmo assim ela e todas as jogadoras sofrem da deficiência de apoio, patrocínio, visibilidade, entre outros. Concequetemente, elas podem ter salários e condições de vida a um nível bem baixo quando comparadas a um jogador do sexo masculino.       Posteriormente, vale mencionar que as mulheres não lutam só pela visibilidade, mas também contra o machismo no esporte e seu pagamento. Segundo a BBC Sport, em 2017, dos 44 esportes analisados apenas 35 deles pagam quantias semelhantes aos homens e mulheres da mesma categoria. Isso leva a observar que no ranking dos atletas mais bem pagos do mundo, em primeiro lugar, tem-se um homem, o Cristiano Ronaldo, com rendimento de 93 milhões de dólares, mais do que três vezes o valor da líder entre as mulheres, a qual está em quinquagésimo lugar, Serena Williams, que ganha 27 milhões de dólares. Assim os argumentos mostram que, apesar da ótima qualidade de muitas mulheres nos jogos, quem ganha maior "atenção" são os homens.         Logo, se faz necessário adotar medidas para resolução de tais problemas. Os ministérios do Esporte (ME), das Comunicações (MC) e da Justiça (MJ) devem juntamente com os clubes promover visibilidade às mulheres esportistas, sem disparidade, quando comparadas a homens e, devem também, igualar as formas de recompensas e pagamentos para que estes se tornem mais justos. Isso,  deve ser feito em forma de documentos e leis mais rígidas. Consecutivamente ocasionará maiores igualdades entre homens e mulheres no esporte e a valorização feminina nos jogos.