Enviada em: 23/08/2018

Segundo Zygmunt Bawman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações, políticas, econômicas e sociais é característica da modernidade líquida vivenciada no século XXI. Comprova-se tal ausência devido ao feminicídio no Brasil, ou seja, perseguição ou morte intencional de pessoas do sexo feminino, fato que tem assustado a sociedade e, consequentemente, trazido regressão para com o meio social.      O artigo 5°, I da Constituição consiste em que todos são iguais perante a lei e que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição". Contudo, a "igualdade de gênero" teve uma longa e difícil jornada ao longo da história. No Brasil, nos cem primeiro anos de constitucionalismo sequer se cogitava a participação da mulher na sociedade, ou seja, as mulheres lutaram e reivindicaram por anos para atribuir diteito às mesmas.     Em vista disso, vários reflexos desse posicionamento baseado na inferiorização da mulher, trouxe aumento dos índices de violência de gênero. Enfatizando, o G1 afirma que doze mulheres são assassinadas, em média, no Brasil, ou seja, é, para a população, assustador e preocupante.      Diante dos argumentos supracitados, medidas são necessárias para resolver o impasse. É inegável que o poder da voz masculina é maior dentro de uma sociedade, portanto, a mídia, do governo, deve dar força à voz feminina em papéis importantes dentro da sociedade, para que haja igualdade entre ambos os sexos. Ademais, o Ministério de Educação deve pôr em prática a frase, clássica, dita por Pitágoras: "Educai as crianças para que não seja necessário punir os homens". Formando uma sociedade digna da modernidade do século XXI. Feito assim, trará progressão para com o meio social.