Enviada em: 03/12/2018

No Brasil, as discussões acerca da violência contra a mulher oportunizam reflexões a respeito desse problema, uma vez que, só aumentou nos últimos anos. Nessa perspectiva, cabe avaliar o porquê deste crescimento mesmo após a implementação da lei que protege o direito feminino.  Um dos aspectos associados as agressões contra a mulher esta relacionado ao sentimento de posse, machismo que ainda persiste em alguns homens, já que, na maioria das vezes pensam ser proprietários de suas companheiras. Outro fator que corrobora para essa violência diz respeito as brechas encontradas nas leis, nos quais os agressores são colocados em liberdade logo após as agressões. Como consequência disso, as mulheres continuam a serem agredidas, violentadas e muitas vezes, perdem a vida.   No passado, a mulher era submissa ao homem, vista como propriedade pelo pai na infância e pelo companheiro na fase adulta, era obrigada a aceitar qualquer tipo de agressividade. Hoje em dia, ela já conquistou espaço na sociedade, no mercado de trabalho e na política, tem liberdade e luta por seus direitos, mas, apesar disso questões como violência física, sexual e psicológica ainda estão presentes no cotidiano delas.   Segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) o índice de violência contra a mulher cresceu cerca de 12% nos últimos dez anos, mesmo após a implementação da lei Maria da Penha no qual foi criada com objetivo de proteger o direito feminino e dar maior punição aos agressores. No entanto, a quantidade de denuncias teve aumento significativo após ela entrar em vigor.   Dessa forma, para que as mulheres possam ter seus direitos preservados é preciso não só uma conscientização maior da sociedade sobre respeito e valorização do sexo feminino, mas também, investimentos por parte dos governantes como, aperfeiçoamento das leis existentes para que sejam cumpridas com mais rigor e punições mais severas aos agressores que deveriam ficar presos até o final da pena sem direito de soltura.