Enviada em: 06/10/2017

Em cheque: violência contra a mulher.   Desde as civilizações da idade antiga temos a forte presença de uma sociedade em que o homem comanda todas as decisões, e esse modo de organização é mantido em muitas culturas até os dias atuais. Associado ao machismo esse patriarcalismo traz diversas consequências, entre elas a violência contra a mulher no âmbito social e familiar.   Nesse contexto, segundo o jornal Estadão a porcentagem de mulheres no Brasil ultrapassa a de homens em mais de 4 milhões e mesmo assim há um abismo entre os sexos. A desigualdade salarial em empresas privadas, por exemplo, é a mais presente e ao mesmo tempo camuflada agressão social de gênero, estimulando exponencialmente a manutenção desse formato social.   Acresce que existe um problema maior acometendo centenas de mulheres diariamente. Segundo reportagem do Câmera Record, a maior parte dos feminicídos são causados por violência doméstica. Infelizmente o número de denúncias ainda é muito pouco, seja por medo de ameaças, dependência financeira do parceiro, ou até mesmo uma impossibilidade de ligação para o setor responsável.    Logo, é necessário e urgente a ampliação de informação através de campanhas em escolas e bairros, com uso de cartazes expostos, palestras com psicólogos e vítimas que conseguiram, com ajuda, se livrar das agressões; acompanhamento de casos já registrados com fiscalização e apoio emocional; apoio aos grupos feministas que lutam diariamente para que haja igualdade de gênero. Medidas essas com parceria público-privada, auxílio de profissionais de saúde física e mental, educação e segurança.