Enviada em: 23/05/2018

A gravidez é um momento especial na vida das mulheres, a partir da fecundação do óvulo tudo muda, o corpo, os pensamento, as decisões. O Brasil é um país em declínio da taxa de natalidade, porém está crescendo nas denúncias de violência obstétrica, essa problemática está muito falada ultimamente, pois as mulheres não sabiam dos seus direitos, consoante com isso há leis e projetos de leis que interverem diretamente na gestação.       Foram e ainda são muitos os fatores que mudaram o sentido de crescimento da taxa de natalidade, a maior inserção da mulher no mercado de trabalho, o uso de anticoncepcionais, casamento não precoces entre outros, intereferiram diretamente na gravidez e na projeção familiar. A taxa de fecundidade caiu 60% em poucos mais de meia década, segundo o site UOL, isso demonstra a mudança de pensamento da mulher atual.       Relacionado aos fatores que interferem nessa mudança, um dos principais que contribui para esse declínio é a violência obstétrica, muitos profissionais da área da saúde não fazem uso da ética e mal tratam essas mães. Realizam procedimentos dolorosos desnecessários, as humilham e constrangem antes, durante e após o parto. O governo do Estado de Santa Catarina criou uma lei de proteção as mamães, a lei 17.097 - SC, que visa proteger as mulheres desses crimes.       Nos dias atuais com o meio de informação mais disponível à todos, ficou mais fácil as mulheres saberem os seus direitos, os casos de violência obstétrica cresceu absurdamente, e ainda cresce, e geralmente esses casos ocorrem durante o parto, que é o momento onde a mulher mais precisa de assistência e de profissionais capacitados, fato que não se ocorre muitas vezes.       Diante do exposto é preciso agir, é inadmissível que em pleno século XXI se ocorra esse desrespeito com a classe feminina, o governo precisa investir em capacitação para os profissionais que trabalham nessa área, por meio de cursos e palestras. Ele também deve patrocinar campanhas publicitárias por meio da mídia e em instituições de ensino médio e superior para que as mulheres saibam os seus direitos, e por fim deve fazer da lei de SC uma lei federal, onde todos os estados a cumpram rigorosamente. E assim também cabe a toda a população denunciar os casos que souberem, não podemos deixar esses crimes impunes e crescendo diariamente.