Enviada em: 04/06/2018

O índice de mulheres grávidas vem diminuindo no Brasil conforme as mesmas entram no mercado de trabalho e conquistam seu espaço. Entretanto o índice de gestantes é alto, com isso as preocupações com a hora do parto, que acaba sendo romantizada pela mídia e inclusive pela família que afirmam que todo e quaisquer método contrário ao que você permite é para o seu bem. Dessa forma ocorre a violência obstetrícia que acaba por traumatizar a mulher, leis e projetos percorrem o Senado sem fim. Assim o Governo e as devidas instituições (como o Conselho Regional de Medicina) para garantir saúde, bem-estar e segurança para as gestantes e seus filhos, evitando traumas psicológicos e físicos que perduram durante a vida.   Nossa pátria necessita passar por um longo processo de educação obstétrica, visando maior desempenho da mulher na hora do parto juntamente com o respeito aos seus limites. Em países como Holanda e Alemanha, onde o parto humanizado é mais praticado, não ocorre uma grande intervenção médica e consequentemente menor agressão seja verbal ou física. Porém os problemas em nossa nação encaixam-se em tradições antigas, privação de variadas coisas desde acompanhante até mantimentos, implementação de substâncias intravenosas na mulher para acelerar o parto e falta de conhecimento sobre os métodos   Santa Catarina é o único estado que aprovou uma lei para proteger de tal violência que culmina e resulta em péssimas experiências sobre o parto. Entretanto isso deveria ser válido para todo o país, especialmente na rede pública onde encontram-se profissionais "apressados e apáticos" com a dor alheia.   Contudo, o Governo pode garantir uma maior segurança e acessibilidade a quem dá a luz, além de auxílio psicológico e medidas mais rígidas para quem atentar contra. O CRM além de punir seus profissionais que agem diferente da ética pregada, deve dar total auxílio a quem denuncia tais práticas e assim garantir um futuro sem dores ou traumas para mulheres.