Enviada em: 14/10/2018

Violência obstétrica é todo ato que durante o pré-natal, parto ou puerpério  venha  provocar dor, lesão desnecessário à mulher sem seu aval.Existe a banalização da violência obstétrica no sistema de saúde do país, visto que, as parturientes acabam reconhecendo atos de violência como algo comum que faz parte do trabalho de parto, o desrespeito aos direitos da mulher vão desde ofensas a procedimentos necessários sem o consentimento da mesma, ou seja,  a mulher acaba tendo seu corpo violado no momento que deveria ser o mais agradável possível.      Sendo assim, a banalização da violência obstétrica traz a tona o despreparo dos profissionais da saúde na realização de partos, sendo que os partos normais são os que há mais casos de violência obstétrica, pois geralmente a equipe médica, preza apenas em  tirar a criança do corpo da mãe, não levando em conta outros fatores como o bem estar daquela mulher.      Dessa forma, os fatores externos podem influenciar no trabalho de parto, tendo em vista, que a presença de alguém da família e importante para trazer segurança emocional, no entanto apesar de existir a lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005 que autoriza a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós parto, no entanto geralmente e negado a mulher a presença de alguém, principalmente as que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS).   Logo, e comum relatos de mulheres que foram ofendidas durante o parto, coagidas a não gritar, pois se o fizesse não seriam atendidas, em conjunto com praticas para indução do parto como aplicação de soro para aumentar as contrações, realização de epizotomia (corte para aumentar o canal do parto) muitas vezes sendo desnecessário tal procedimento.       Portanto, a violência obstétrica torna o parto desumano, em virtude do despreparo dos profissionais da saúde no atendimento a parturientes. Logo, faz-se necessário por parte do governo a criação de legislação específica para punir casos de violência obstétrica. Ainda fomentar o parto humanizado, por meio de investimento cursos para os profissionais da saúde para que possam realizar partos mais humanizados possíveis, aliado com investimento em infraestrutura para realização dos partos.      A conscientização por meios mídiaticos como tv, rádio, jornais etc, em parceria com governo, ONG´s, Universidades para que a sociedade tenha consciência dos direitos da mulher.