A constituição cidadã, garante a integridade física e emocional das pessoas. Entretanto, esse direito inalienável não esta sendo respeitado nos hospitais, haja vista a existência da violência obstétrica, que é ocasionada pela falta de infraestrutura nas maternidades e pela pouca empatia dos profissionais da saúde. Portanto, é necessário que algo seja feito para mudar esse cenário. Primeiramente, diante dos poucos leitos hospitalares, os partos são feitos da forma mais rápida possível para que as pacientes possam ceder seu lugar para outras pessoas. Dessa forma, o parto tornou-se um evento mecânico, em detrimento do seu ritmo biológico. Igualmente, ao modelo fordista de produção iniciado no começo da revolução industrial que levava em conta a otimização do tempo em função de uma linha de produção, sem levar em conta a saúde dos operários. Logo, o parto tornou-se um evento industrial que leva em conta a velocidade da ação sem levar em conta os perigos para a mãe e o bebê. Além disso, a falta de empatia por parte dos médicos ajuda à agravar esse problema. Por exemplo, profissionais da área forçam mulheres a procedimentos desnecessários, como a cesária que é mais fácil para o médico, mas danoso para mulher em vista da dificuldade da cicatrização. Logo, a paciente e vista apenas como um instrumento para suprir as necessidades do médico. Por tudo isso, o Governo deve, criar mais maternidades por meio da criação de um imposto que incida sobre os lucros e dividendos de grandes fortunas, dessa maneira garantindo o aumento no numero de vagas nos hospitais e garantindo o devido tratamento as gestantes. Paralelamente, Organizações não Governamentais devem, distribuir nas universidades de medicina e nos hospitais, cartilhas e cartazes publicitários, com a finalidade de alertar os profissionais da saúde sobre como deve ser feito o tratamento adequado das gestantes, assim levando a conscientização dos médicos. Dessa forma, poderemos ter um país que respeita sua constituição.