Enviada em: 31/10/2018

Consoante ao poeta Cazuza,"Eu vejo o futuro repetir o passado",a violência obstétrica não é um problema atual.Desde a idade média,onde a humanidade ainda tinha uma medicina muito arcaica,as mulheres sofriam muito e morriam com frequência em seus partos,essa vicissitude é uma realidade no Brasil.Desse modo,convém preocupar com o número de cesarianas feitas no nosso país e o fato de inúmeras mulheres sofrerem com violência em seus partos. Em primeira análise,cabe pontuar que é muito mais saudável  e seguro bebês nascerem por parto espontâneo,pois a cada semana a mais de gestação aumentam as chances de o bebê nascer saudável.Segundo a UNICEF,no Brasil,o percentual de cesarianas é de 57%,sendo que,a OMS recomenda apenas 15%,o que coloca o Brasil em segundo lugar no mundo em percentual deste tipo de parto,e grande parte das cesarianas são feitas de forma eletiva,sem fatores de risco que justifiquem a cirurgia. Ademais,convém frisar que é inaceitável o número de casos de violência contra as mulheres nos hospitais.De acordo com o obstetra francês Michel Odent,"Para mudar o mundo é preciso antes,mudar a forma de nascer".Sendo assim,é fundamental refutarmos hospitais que insistem em praticas antiquadas.Segundo o jornal globo,71% das mulheres que deram a luz não tiveram direito a acompanhante,o que é previsto em lei desde 2005,25% afirmam ter sido desrespeitadas na gestação ou no parto. Portanto,medidas precisam ser tomadas para erradicar tais fatos.É fundamental que o Ministério da Saúde imponha um limite no número de cesáreas por hospital dentro de um ano,para que haja um maior controle neste âmbito,porquanto eliminaremos o risco de um procedimento desnecessário.Conforme o filosofo e escritor francês Jean Paul Sartre,"A violência,seja qual for a maneira como ela se manifesta é sempre uma derrota".Por conseguinte,o Ministério da Justiça deverá ser mais rígido em suas punições para com os funcionários da saúde que violem os direitos das gestantes