Enviada em: 31/10/2018

A violência obstetrícia em questão no Brasil        Na antiguidade, devido à medicina  pouco avançada, os partos eram realizados em situações insalubres, com nenhum conforto à gestante. Parteiras comandavam o procedimento colocando em risco à vida da mãe e do bebê por não obter recursos de higienização. Nos dias de hoje, embora alcançada novas tecnologias, mães ainda são afetadas com o descaso e carência de humanidade por parte dos médicos e companheiros  paternos responsáveis da criança.    Desse modo, é exorbitante a quantidade de partos cesarianos acontecidos no Brasil. Além de ser recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) somente em casos de urgência, é um processo cirúrgico que pode levar a mulher e o bebê a uma fatalidade.  A maioria das maternidades do país, eram palcos para a famigerada ''pontinho do marido'', no qual os obstetras na sutura do corte vaginal, efetuavam um ponto a mais do necessário para que o órgão genital feminino ficasse menor, assim a relação sexual tendia a ser mais ''prazerosa'' para o companheiro. Logo, se percebe a atitude misógina do profissional em questão, que, sem o consentimento da paciente, comete um ato doloroso e sem precisão clínica.       Por conseguinte, muitas vezes depara-se com a resistência do homem para reconhecer a paternidade. Juntamente com o abandono paternal e a violência verbal e física que são suscetíveis a sofrer de seus parceiros, essas mulheres desenvolvem dentro de si a depressão pós-parto. Tal doença faz com que a vítima tenha pensamentos negativos e sombrios acerca da maternidade levando-as rejeição de seus descendentes. A emoção, dá lugar a dor e a proteção é ocupada pela insatisfação,e, nessa fase, a figura materna adota uma postura frágil e de repulsa e os cuidados com a criança ficam, cada vez mais, ameaçados.          Conforme leis Newtonianas, a tendência dos corpos é permanecer do jeito que estão até que uma força atue sobre eles. Assim sendo, torna-se imprescindíveis medidas públicas por parte dos Ministérios da Saúde e Educação. Por meio de palestras e verbas que visem a melhoria de infraestruturas hospitalares, médicos precisam ter acessos a cursos profissionalizantes que visem uma dinâmica mais humana e ética em seus consultórios e salas operacionais. É notório a necessidade em abordar temas que envolvam a importância de uma paternidade presente em centros educacionais e na sociedade em geral, com o fito de amadurecer e evoluir o pensamento de futuros pais.