Enviada em: 10/03/2019

No contexto atual a violÊncia obstetrícia no Brasil revela-se recorrente e geram questionamentos.De fato,a falta de médicos humanizados combinados a comodidade do parto cirúrgico levam ao agravamento do cenário.Apesar de existirem profissionais da saúde que visam do bem estar da mãe,os mesmos são impedidos por uma parcela mercantilista e machista,sendo assim cassados e abrindo margem para debates acerca dos abusos nos partos.    O machismo no país sempre existiu e fez com que os homens legislassem sobre o corpo das mulheres.Infelizmente,a medicina neonatal não mostra-se diferente.Enquanto as maes deveriam ser livres para escolherem onde dão a luz,as mesmas são iludidas por médicos para escolherem uma cesariana desnecessária.A repetição de vários partos mecaniza o processo e faz com que o nascimento de uma criança torne-se mais um lucro para os médicos,forçando o parto com substÂncias dilatadoras do útero e mutilando seus orgãos genitais a fim do bebÊ nascer.Por fim,as mulheres muitas vezes nem sabem que estão sendo violentadas o que proporciona o crescimento do abuso no parto por profissionais da saúde.    O médico Frédérick Leboyer instaurou os primórdios do parto humanizado na França,após perceber como a violÊncia obstetrícia era recorrente.Em seguida o Reino Unido criou medidas que visam o pagamento para maÊs que optam pelo nascimento do filho em casa.No Brasil,os médicos que indicam partos humanizados são punidos e cassados.O combate ao parto domiciliar é puramente ideológico,sem impacto algum sobre a morbimortalidade.Logo,a recomendação de cesáreas é pensada apenas no retorno financeiro e não no bem estar materno.   Em síntese,a violÊncia obstetrícia no Brasil é persistente.Necessita-se impedir a mecanização dos partos e combater a falta de ética médica,através de melhores remunerações salarias aos médios,financiadas pelo Estado, e cassação dos mesmos que abusaram do poder médico em partos.A ética médica será atingida quando o Ministério da Saúde fiscalizar a sério como estão os desempenhos dos profissionais,por meio de avaliações dos pacientes.Se as medidas forem efetivadas,a proliferação das violÊncias nos partos será freada.