Enviada em: 14/03/2019

Desde a primeira Revolução Industrial , o mundo passou por diversos desenvolvimentos técnicos e socioculturais, que auxiliaram na criação de um sistema mais seguro e preventivo em relação ao parto e aos cuidados referentes ao nascimento de uma nova vida . Porém , apesar de refinadas técnicas e equipamentos , as mulheres ainda sofrem agressões durante o parto ou período gestativo, sejam elas físicas ou verbais , o que torna a experiência do nascimento um completo sofrimento para as mães . Nesse viés , dois aspectos fazem-se relevantes : a ineficácia dos hospitais em garantir os melhores cuidados à mãe e a falta de fiscalização nos mesmos , de forma a garantir o cumprimento das leis referentes aos direitos materno durante o parto.   Primeiramente , por ser o início de uma nova vida , todo cuidado deve ser tomado , e o auxilio à gestante no processo pré , durante e pós parto é essencial , fato que , infelizmente , não se concretiza em todos os casos . Segundo a revista Época , da Globo , cerca de vinte e cinco por cento das mulheres brasileiras afirmaram sofrer agressões durante o parto , sem contar várias que não estão cientes da agressão e sofrem sem resistir e buscar seus direitos . Logo , o sistema hospitalar necessita de uma remodelagem , de modo a suprir as necessidades da paciente , e garantir seu conforto e segurança .   Agrega-se também a tais problemas , o fato de que as leis criadas com o intuito de promover o bem estar da gestante não são fiscalizadas de forma eficiente , o que propicia seu descumprimento em massa . Por exemplo , em 2005 foi criada uma lei que garante a entrada de um acompanhante com a mãe durante o parto ,a fim de dar suporte emocional , mas , apesar disso , mais de setenta porcento relata não ter usufruído de tal direito.  Reflete-se, então , a falha administrativa nos hospitais e no sistema Executivo nacional em promover a execução da lei previamente criada .   Assim como dito por Karl Marx , a realidade é dependente do contexto histórico , e somente o ser humano possui a capacidade de transformá-la. Por conseguinte , o sistema Executivo, responsável pela execução das leis , em parceria com os hospitais nacionais , deve promover um programa de maior e mais eficiente fiscalização do cumprimento da lei , por meio de visitas periódicas em hospitais , e garantir a presença de ao menos uma enfermeira por gestante , que a auxiliará nos cuidados e segurança , a fim de proporciona-las uma experiência mais saudável e memorável .