Enviada em: 16/05/2019

A violência obstetrícia é um problema crônico, ainda que, muitas vezes velado dentro da sociedade brasileira. Isso porque, muitas mulheres traumatizadas, se recusam a falar das agressões durante o parto, que deveria ser o momento mais feliz da vida de uma mãe. Desse modo a saúde feminina é ameaçada e a insegurança, causa de muitos medos. Nesse sentido é inegável que o debate entre violência durante o parto , é grave na nossa sociedade por questões  sociais e de saúde.      Antes de tudo é preciso analisar as bases sociais da dimensão desse problema.Nesse contexto,  torna-se evidente que a mulher é vista como " o sexo frágil" e por isso, as frases machistas  durante o parto, não só ofendem como geram traumas enquanto as vítimas. Ainda nessa linha de pensamento , os abusos como os toques, ridicularização dos genitais e a falta de tratamento desumano, como xingamentos, agressões físicas ( também na criança) e abusos sexuais, causam traumas que ferem assim a dignidade humana das mulheres e dos bebês.     Além disso fatores de saúde contribuem para a propagação desse contexto. É fato que a saúde mental e física das mães, são prejudicadas e por conta dos receios a partir dessa problemática , não têm tratamento para elas, que são marcadas por sequelas muitas vezes incuráveis. Prova disso, é o uso do procedimento de episiotomia que é uma incisão efetuada na região do períneo (área muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto. A  falta de higienização dos materiais utilizados como no caso da agulha de "Injeção Epidural"( aliviar as dores na lombar) , podem transmitir doenças que irão se manifestar tanto na mãe quanto na criança até mesmo anos após o parto.          Contudo é preciso que o governo elabore campanhas junto as mídias da importância de denúncia ás violências sofridas no parto. Os hospitais a punir os responsáveis por ferirem os direitos humanos. E a Justiça de gerar leis mais efetivas contra a violência durante os abusos obstetrícios.