Enviada em: 04/07/2019

Episiotomia. Manobra de Kristeller. Dor. Esses citados anteriormente, são comuns e cotidianos durante o parto. Os dois primeiros são realizados sem a autorização da parturiente, já a dor que deveria ser apenas do trabalho de parto é também ocasionada devido a falta de responsabilidade da equipe médica. Nesse sentido, a violência obstetrícia no país é causada devido a falta de leis que punam os médicos e do descumprimento desses das normas e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).       Em uma primeira análise, é importante destacar que a violência obstétrica é comum no Brasil, entretanto é escondia aos olhos das autoridades judiciais. Prova disso é que 1 em cada 4 mães já sofreram agressões, físicas ou morais, durante o nascimento do filho, de acordo com o site do Buzz Feed. Nesse seguimento, a falta de uma legislação eficiente e punitiva aumentam ainda mais os infelizes casos de violência contra as parturientes, visto que dificilmente ocorrerá uma reclamação ao Conselho Federal de Medicina (CFM), devido a falta de conhecimento dos instrumentos de denúncia.  Além disso, o descumprimento, da parte dos médicos, de ordens da Organização Mundial da Saúde  (OMS), são cotidianas nas maternidades.       Nessa mesma perspectiva, é válido enfatizar que profissionais renomados da área de obstetrícia são contra o aceleramento do processo do trabalho de parto. Todavia, médicos brasileiros ainda persistem aplicando soros, contraindicados pelo Conselho que os rege, devido a falta de tempo para realização de um parto mais humanizado. Além disso, práticas como a episiotomia, que é uma incisão na parte do perínio, é somente indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em casos de extrema necessidade, porém a maioria das mulheres passam por isso sem sequer serem questionadas se aceitam o procedimento. Dessa forma, caracterizando-se assim, uma lesão corporal praticada pelo profissional de saúde contra uma mulher vulnerável em processo de parto. Fatos esses, que precisam de urgentes mudanças.       Fica claro, portanto, que a violência obstétrica é resultado de uma conjuntura de irresponsabilidade dos médicos e do descaso do Estado. Dessa forma, é imprescindível que o legislativo atue ao lado das gestantes, por meio da criação de leis que punam os médicos que realizem procedimentos ilegais, como a Manobra de Kristeller, para que traumas durante o nascimento não sejam mais comuns. Ademais, a mídia deve criar campanhas difundindo meios de denúncia a equipes médicas que cometerem crimes, por meio de propagandas e difusão do contato do Conselho Federal de Medicina (CFM) em TV aberta, a fim de que os partos possam ser feitos de forma segura no Brasil.