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Enviada em: 18/07/2019

De acordo com o filósofo Friedrich Hegel, o Estado deve proteger os seus ''filhos''. Entretanto, nota-se que a violência obstétrica está bastante presente na vida de gestantes e até mesmo na hora do parto - na qual é um projeto de lei na Câmara dos Deputados que necessita ser aprovada com rapidez. No entanto, tal preconceito/violência com essas mulheres torna-se um problema atemporal, urgindo por solução.       Primeiramente, é lógico que uma mulher, principalmente se for a primeira gravidez, tenha medo ou insegurança. Segundo pesquisa divulgada pela Globo no ano de 2015, 1 a cada 4 mulheres já foram desrespeitadas durante o parto/gestação. Isso ocorre pelo descaso de profissionais, pelo menos deveriam ser, da saúde. Dessa forma, é fato que essa atitude desrespeitosa vai contra a ética médica, visto que a vítima, já com medo, sente-se torturada com tal situação desumana.       Em segundo lugar, ao analisar a frase dita pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau, o homem é bom por natureza e a sociedade que o corrompe. Com isso, é possível entender que tal profissional da saúde, apesar de ser humano, deveria respeitar sua paciente e ter paciência, visto que é a obrigação dele como médico/enfermeiro/parteiro. Tal preceito afirma que, por influência de fatores sociais, o profissional perde seu pensamento de especialista e age como depravado, não dando importância a sua paciente.       Portanto, compete à Câmara dos Deputados agilizar o processo da votação para colocar em vigor a lei que protege gestantes de agressões. Essa ação deve ser feita com urgência através da votação aprovando a lei, uma vez que as mulheres precisam desse respaldo do Estado, com o objetivo de diminuir casos de abusos com as vítimas, pois já estão com medo do parto, não merecem sofrer de forma desumana. Dessa forma, o Estado poderá, finalmente, proteger os seus filhos, como propôs Hegel.