A gravidez na adolescência é uma situação frequente no Brasil. O filme norte-americano "Mais ou Menos Grávida", retrata a história de um jovem casal de 17 anos, ambos estudantes. Ao desenrolar da trama, Darcy, a protagonista, engravida, o que a leva a lidar com a tentativa de conciliar a faculdade e a maternidade. Nesse contexto, fora das telas, muito pode-se analisar sobre o assunto. Ao notar a frequência de casos de gravidez na adolescência, houve a necessidade da criação de medidas por parte do Governo. Sendo assim, é imprescindível o debate acerca de tais ações. Em princípio, deve-se ressaltar a importância de abordar ao assunto nas escolas. O Ministério da Saúde afirma que, anualmente, há, aproximadamente, 546.530 mil nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos. Isso leva a concluir que, os jovens devem ser instruídos acerca do assunto, por meio, principalmente, de matérias direcionadas à educação sexual. Como exemplo, a chamada "Caderneta da Saúde do Adolescente", a qual fora lançada pelo Governo com objetivo de instruir os jovens sobre cuidados básicos de saúde, dando destaque aos métodos de prevenção à gravidez. Logo, ressalta-se a importância das medidas governamentais a fim de evitar tal situação. Somado a isso, deve-se destacar que, o Brasil é uma das nações com maior índice de gestação na adolescência, de acordo com o jornal "O Globo". Logo, a fim de reduzir tal realidade brasileira, a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejus) lançou uma carta compromisso, a qual objetiva desenvolver ações de prevenção da gravidez na adolescência, como, por exemplo, disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas para reduzir a incidência de gestação nessa fase da vida. Com isso, analisa-se a participação governamental, propondo a disseminação de informações a fim de que os jovens possam ser devidamente orientados. Sendo assim, percebe-se, portanto, a relevância da participação da mídia, grande difusora de informações, a qual, juntamente ao Governo, poderá promover a divulgação em massa dos projetos governamentais. Logo, por meio de campanhas virtuais, as quais serão propagadas em todos os meios de comunicação, os jovens poderão ser instruídos e, assim, terão maior conhecimento acerca do assunto, contribuindo, portanto, para a redução da gravidez na adolescência. Com isso, o Brasil poderá se afastar, cada vez mais, da realidade do filme "Mais ou Menos Grávida".