Enviada em: 07/05/2018

Com o advento da Revolução Industrial, no século XVIII, a interação homem-natureza intensificou-se. Naquele contexto, a exploração de recursos naturais, inclusive da água, teve como cerne a maximização dos lucros e o desenvolvimento do sistema produtivo, indiferente à degradação e aos prejuízos às futuras gerações. Por consequência, no panorama capitalista atual, a crise é decorrência, em suma, de problemáticas ambientais agravadas pela ação antrópica e o desperdício e contaminação promovidos por aglomerados urbanos.  A Revolução Tecnocientífica, principiada em 1970 e intermediada pelo homem da pós-modernidade, traduz-se na constante inserção de novas tecnologias à esfera societária, as quais atendem às demandas de progresso das fábricas e do consumidor atual. Tal fato engendra em uma substancial emissão de poluentes ao ar, tanto pelos centros fabris quanto pelos automóveis, o que intensifica o aquecimento global e provoca um desequilíbrio na dinâmica das chuvas. Com isso, os corpos d'água não são devidamente abastecidos, propiciando a escassez do recurso em pauta. Desse modo, uma reconscientização do empresariado torna-se fulcral para a mitagação da deficiência hídrica.  Aliado a isso, atitudes aversas à sustentabilidade ambiental, empreendidas na vivência ordinária, contribuem para a questão supracitada. Nesse cenário, o uso exacerbado de água nas atividades domésticas e comerciais e o despejo de resíduos das etapas produtivas em rios e mananciais atentam à efetivação do direito a um ambiente ecologicamente equilibrado - garantia prevista pelo Direito Ambiente brasileiro.  Destarte, é essencial que a Organização das Nações Unidas elabore projetos, mediante recenseamento popular e acadêmico, a serem adotados pelo governo central e positivados pela comunidade industrial dos países-membros dessa, que tenham como foco uma produção menos lesiva à atmosfera, com o propósito de assegurar a regularidade pluvial e a recarga hídrica. Ademais, cabe às escolas promoverem palestras recorrentes, por meio do apoio de ambientalistas estatutários indicados pelo Governo Federal, que visem à educação ambiental dos discentes - cidadãos latentes.