Enviada em: 08/05/2018

Em sequela da crise hídrica que assolou São Paulo entre 2014 e 2016, consumou-se que é temerário confiar na recuperação dos reservatórios de água apostando em São Pedro. Em consequência disso, obras emergenciais entraram em curso, como o reservatório de São Lourenço. Entretanto, o atual programa governamental desvela uma administração ainda arcaica e ineficiente.       Nessa perspectiva, discorre que a população paulista tem crescido notavelmente. Dessa maneira, as construções feitas mostram-se insuficientes haja vista o futuro auspicioso, de forma que situações extremas de seca, como a ocorrida recentemente, tornam-se ameaçadoras e poderão comprometer a economia e o acesso da população à serviços básicos, como a oferta de água potável.       Diante disso, perpetua-se um modelo administrativo passivo e incompetente. Não apenas pela precariedade de projetos, mas também por reiterar uma logística já falida e que revelou seu fracasso há poucos anos.        Em face disso, urge que o Governo Estadual conceba verbas para que as prefeituras locais fomentem políticas de incentivo à economia de recursos naturais. À exemplo da Califórnia, estado norte-americano que enfrenta a seca há anos, a distribuição gratuita de medidores de água para residência é benquista.        Torna-se cristalina, também, a rígida aplicação de multas por desperdício. Dessa maneira, há esperança que perfaça-se um povo resiliente e que preze pelo bem mais fundamental à vida e à economia na contemporaneidade: a água.