Enviada em: 28/10/2017

Conforme o livro Vidas Secas, que narra uma família trasladando sazonalmente para locais com melhores potenciais hídricos. Fora da ficção, por mais que o Brasil possua muitas reservas aquíferas, o fato da escassez d’água retratado no livro vem se tornando normal em diversas famílias brasileiras, por conta da falta de infraestrutura em seu transporte e dos impactos ambientais gerado pela má fiscalização das indústrias.   No intermédio do século XX, época que foi publicado o livro Vidas Secas, começava-se a discussão da escassez de água no Brasil, e, pouco tempo depois, em 1988, promulgava-se uma nova Constituição que determinava o acesso d’água à população. Na década seguinte, começou-se a construção de muitos aquedutos, contudo, depois de suas construções, poucas manutenções foram realizadas gerando vazamentos e, consequentemente, desperdício de muita água.  Ademais, essa questão está longe de ser resolvida, pois construções de hidroelétricas e reservatórios para mineração estão se tornando frequentes, logo, desmatamentos de floretas e contaminação dos rios também, tanto é que os rios voadores que controlam grande parte do ciclo da chuva, começaram a desaparecer e, como resultado, houve a estiagem em diversas cidades, além disso, essas indústrias por serem pouco fiscalizadas, não seguem determinadas regras, e por consequência, desastres como o de Mariana, que destruiu várias redes de abastecimento, se tornam frequentes.  Portanto, a crise hídrica no Brasil, tendo em vista a falta de manutenção nos aquedutos e os impactos ambientais gerados pelas indústrias, tende a aumentar, tornando necessário medidas para resolver esse impasse, em primeiro plano, o governo deveria desenvolver novas regras sobre a utilização do ecossistema perante as indústrias e melhorar a fiscalização sobre elas, além de investir na troca de aquedutos, em segundo plano, a mídia juntamente com as escolas, deveriam fomentar o desenvolvimento sustentável na população.