Enviada em: 29/10/2017

O planeta Terra é composto em sua maioria por água, mas apenas cerca de 1% é potável. O corpo humano é composto por mais de 70% de água e necessita dela para várias funções vitais, entretanto, por ações antrópicas como o desmatamento, criação de usinas hidrelétricas, desperdício e poluição ela está se tornando cada vez mais escassa no Brasil e no mundo. Com base nisso, é preciso analisar como a água está sendo utilizada e seus impactos ambientais, pois como já dizia o filósofo Heráclito: " Nada é permanente, salvo a mudança".  O desmatamento das florestas ciliares para a construção de hidrelétricas atrapalha o percurso dos rios fazendo com que ele se disperse diminuindo sua concentração em algumas regiões. Essa dispersão impede que a água siga o seu fluxo natural o que acarreta na diminuição de chuvas. Regiões no Nordeste do Brasil por exemplo se encontram desérticas e outras apresentam um longo período de estiagem e seca.          Além disso, grande parte de água é desperdiçada: banhos longos desnecessários, não desligar a torneira ao se escovar os dentes, uso excessivo de água ao se lavar louça entre outros. Esse desperdício gera a diminuição do volume dos reservatórios de água como o Sistema Cantareira em São Paulo que do seu volume morto em 2015 (g1.globo.com), deixando muitas casas sem água da rede pública, afetando a cidade em geral.    Ademais, resíduos minerais despejados nos rios por grandes e pequenas empresas proporcionam o aumento da matéria orgânica, o que causa o fenômeno da eutrofização que gera a morte de muitos animais aquáticos, contaminando as águas, tornando-as impróprias para consumo, fazendo com que uma água antes potável, deixe de assim ser por irresponsabilidade do homem.         Fica evidente portanto, a necessidade de diminuir os impactos ambientais negativos que a ação antrópica causa nas águas. Nesse sentido faz-se necessária a atuação do Governo Federal na fiscalização do desmatamento e na construção de usinas hidrelétricas em áreas de risco, criando represas e podendo optar pela obtenção de energia eólica e solar. Como já dizia Imannuel Kant: " O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele", sendo assim, é necessária a atuação do Ministério da Educação implementando no currículo escolar aulas que desde o ensino fundamental ensinem sobre o uso consciente, econômico e correto da água. Também faz-se necessária a atuação dos governos municipais no direcionamento de parte de verbas para criação de redes de esgosto a fim de tratar a água, diminuindo a poluição dos rios.