Enviada em: 19/06/2018

O desaparecimento da Mata Atlântica é um problema. Isso, pois, junto à ela, toda a fauna e flora típica do bioma encontram-se comprometidos e, consequentemente, a biodiversidade do país decai a cada ano. Nesse processo, dois aspectos fazem-se relevantes ao combate da questão: a importância da educação na formação cidadã e o modelo econômico do país.       Segundo Paulo Freire, sociólogo considerado um dos maiores educadores do Brasil, se a educação sozinha não transforma o mundo, sem ela, tampouco, a sociedade mudará. Seguindo esse raciocínio, a educação além auxiliar o indivíduo no convívio social, também deve proporcionar ao cidadão o conhecimento do ambiente o qual está inserido. Vale salientar, ainda, que a população, no que tange ao consumo, fator que ocasiona grande parte do desmatamento das florestas brasileiras, tem o protagonismo na preservação ambiental, visto que uma sociedade educada dispõe de um incrível potencial de transformar o mundo.        Outro aspecto importante, é o modo ao qual a economia brasileira se construiu. No processo de colonização do Brasil, durante os séculos XVI e XIX, a agricultura foi a base da economia da colônia, principalmente com o cultivo da cana de açúcar no litoral nordestino. Diante dessa realidade, as extensas florestas naturais, como a Mata Atlântica, foram tidas como barreiras à criação das áreas de cultivos. Nesse contexto, ao qual o Brasil se consolidou, as consequências dos atos tomados nas décadas anteriores, como o desmatamento, são vistos nos dias atuais, principalmente na diminuição da Mata Atlântica no litoral.       Portanto, faz-se necessário medidas para que os problemas atuais, decorrentes de longos processos de degradação ambiental, sejam atenuados. O Ministério da Educação (MEC) junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), devem, através de projetos e eventos culturais, palestrarem em escolas e instituições educacionais sobre as consequências do consumo na sociedade atual, a fim da conscientização.