Enviada em: 14/06/2018

A Mata Atlântica é um bioma composto por várias florestas e ecossistemas, corresponde a cerca de 15% (quinze por cento) do território brasileiro, faz parte de 17 estados. Há séculos, essa área vem sofrendo com o desmatamento, o uso inadequado de terras, queimadas e a consequente degradação ambiental. Tais danos podem levar ao desaparecimento do bioma e provocar trágicas perdas à biodiversidade nacional.       Em princípio, é importante ressaltar que esse conjunto de formações florestais sofre com a exploração desde a colonização, iniciada com a extração do pau-brasil, seguida pelo cultivo de monoculturas como a cana-de-açúcar e o café. Como consequência de séculos dessa exploração, atualmente, segundo o geógrafo Rodolfo Pena, apenas 7% (sete por cento) da área original da mata ainda resiste.        Ademais, vale pontuar que com o persistente desmatamento da região cerca de 20 mil espécies de vegetais e 260 espécies de mamíferos correm risco de extinção, configurando sério dano ambiental, tendo em vista que várias dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem no bioma em questão.       Dado o exposto, evidencia-se a urgência de medidas para barrar a degradação ambiental sofrida pela Mata Atlântica. Dessa forma, cabe ao Ministério do Meio Ambiente, em articulação com os estados, a implementação de programas que incentivem o uso consciente da terra e o reflorestamento de áreas desmatadas por meio da oferta de subsídio financeiro aos estados que apresentarem maior índice de replantio e maior área reflorestada. Aliado a isso, deve haver uma parceria com o Ministério da Educação, objetivando incluir o tema "A Importância de Preservar a Mata Atlântica" no calendário anual das escolas brasileiras, promovendo rodas de conversas e oficinas com os estudantes. Dessa forma, a longo prazo, conseguiremos recuperar parte do que já foi perdido e criar um sentimento de responsabilização pelo pouco que ainda resta desse bioma.