O primeiro documento escrito em terras brasileiras, a "Carta de Pero Vaz de Caminha", retrata como a natureza, sobretudo a Mata Atlântica, era conservada e admirada pelos povos nativos, os quais tinham uma empatia maior, diferente dos colonizadores que visavam ao status social e à bens materiais em relação à deslumbrante paisagem. Logo, com iniciativas de extrativismo vegetal, ocupação urbana, industrialização e chuvas ácidas resultaram no desaparecimento da Mata onde, infelizmente, ocupa uma área menor que 10% do princípio. Nesse contexto, é visível que medidas como a sensibilização da população e uma visibilidade maior da questão, tornam-se necessárias ao combate, uma vez que a natureza é responsável pela estabilidade da vida na Terra. Em primeiro plano, através de uma análise histórica da ocupação de portugueses na costa leste do Brasil, área da Mata Atlântica, é possível concretizar que a visão rica de uma paisagem diversificada foi o motivo de iniciar o comércio desenfreado do pau-brasil, uma madeira que foi muito utilizada para tingir tecidos de vermelho até o momento da sua extinção, resultando também na extinção de animais. Assim sendo, o desmatamento perdura-se até os dias de hoje, onde é necessária uma mudança no currículo escolar afim de sensibilizar os futuros adultos, demonstrando a importância do meio ambiente através de ações lúdicas que visem ao posicionamento ético da utilização dos recursos naturais e saibam preservar a mata nativa, respeitar os animais e a delimitação de moradias assim como utilizar recursos que corroboram a sustentabilidade. Em segundo plano, é importante dar visibilidade a ONGs que promovam o conhecimento do empecilho, meios para evitá-los e reconstruir a mata nativa. Tal como a "SOS Mata Atlântica", que através de oficinas criativas, palestras, jogos e mobilidade online, foram responsáveis por plantarem 40 milhões de árvores nativas em novo estados brasileiros. Dessa forma, divulgar ONGs que prezam a conversação em plataformas virtuais de acesso à todos, é um meio de atrair novos participantes e dar apoio ao trabalho, uma vez que a mídia influência diretamente os cidadãos. Portanto, ao perceber que a Mata Atlântica é fundamental para a vida de diversas espécies e para a regulamentação do clima, é indubitável que através de ações comunitárias visíveis e uma reflexão durante o processo de construção social de um indivíduo sejam obrigatórias, já que o meio social é a forma de agir e pensar no coletivo, de acordo com Durkheim.