Enviada em: 05/08/2018

Os primórdios da degradação na mata atlântica se sucederam no início do século XVI, quando o ciclo do ouro entrou em crise.Pois, a partir desse ponto, os demais ciclos surgiram, o da cana e o do café, que deram início ao desmatamento para a geração de terras agrícolas. Contudo, o pior dos agravantes foi na época da ditadura militar, período em que houve uma drástica fase desenvolvimentista, o famigerado '' milagre econômico''. Em consequência, diante desse agravante, em pouco tempo, houve uma severa redução de umas das maiores florestas do mundo, que ocupava mais de 1,3 milhões de quilômetros quadrados em extensão e passou a ocupar ,somente, 8% desse território.                               De fato, à primeira vista, o ''milagre econômico'' foi uma ação exitosa, visto que a economia prosperou, todavia, em âmbitos ambientais, os prejuízos foram incalculáveis, pois centenas de hectares de mata foram destruídos para a construção de hidrelétricas, estradas de ferro e conjuntos habitacionais. Esses levantes não só arruinaram todo um conjunto único de fauna e flora, pelo desaparecimento de seus habitats, como também prejudicaram, drasticamente, o clima clima por corromper as etapas de circulação da água, sobretudo, pela consequente ausência de evapotranspiração.                                                                                                                                           Outro aspecto relevantíssimo, é a difícil e ,quase, inexistente manutenção dos 8% de floresta remanescentes, haja visto essa mata se localizar próximo  a regiões litorâneas, onde a ocupação urbana é excessiva e , por isso, se eleva em concomitância, com o interesse pelas regiões circundantes. Em consequência, essa cobiça por terra ameça ,ainda, mais a floresta, porque ,paulatinamente, o contingente populacional busca sustento através da madeira retirada, ilegalmente, da selva.                                                                                                                                                            Diante das conturbações expostas, é necessário, portanto, que o governo brasileiro possibilite a exploração sustentável da mata atlântica com um projeto de lei que forneça incentivos fiscais às empresas de pesquisa e desenvolvimento de fármacos e cosméticos extraídos da natureza, com isso os grandes proprietários de terras e donos de grandes fortunas visarão a exploração sustentável, que será mais rentável devido a demanda elevada. Outro passo importante, é oferecer privilégios como isenção de parte dos impostos aos fazendeiros de grande porte que reflorestarem suas propriedades com espécies nativas, a fim de que seja explorada corretamente e , então, reviver o que 500 anos de devastamentos sem escrúpulos ocasionaram.