Enviada em: 14/05/2019

No filme intitulado "Lorax", é contado uma distopia numa realidade na qual as árvores foram todas destruídas e restaram apenas os desastres ambientais gerados pelo desmatamento. Fora do ambiente cinematográfico, o Brasil está chegando cada vez mais próximo da distopia supracitada caso ele continue com as más políticas atuais de preservação ambiental, pois já percebe-se os crescentes índices de desflorestamento. Dessa maneira, urge que medidas ligadas à maior fiscalização do Governo Federal e aos setores privados de turismo sejam tomadas.    Sob esse viés, um dos maiores obstáculos enfrentados pelo bioma em questão é a intensa exploração feita sem nenhuma fiscalização por órgãos federais. Segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica, o desmatamento cresceu 57,7% apenas no intervalo entre 2015 e 2016. Nesse sentido, é inegável a falta de participação do Estado no que se refere à preservação de uma mata tão biodiversa, pois os dados representados não param de crescer conforme os anos, e não se vê nenhuma ação federal em prol da redução desses índices com projetos de fiscalização ou punições para os infratores, o que faz do Governo um grande responsável por essa degradação ambiental. Desse modo, a tomada de providências que imponham o devido controle governamental das áreas que devem ser preservadas é extremamente necessária para contornar o impasse.    Ademais, a Mata Atlântica é uma floresta única em todo o planeta, a qual detém uma biodiversidade exclusiva do Brasil, sendo um ambiente propício para a visita de turistas de todo o mundo. No entanto, apesar da beleza da floresta, os governos estaduais e municipais que têm acesso a essa mata não dão o devido valor a ela, em termos de atratividade, pois as áreas preservadas têm alta relevância turística, mas é pouco aproveitada pelas agências de turismo. Desse modo, os setores privados que estimulam esse turismo devem tomar medidas que mudem esse cenário e ajudem na preservação dessas áreas.     Portanto, são necessárias providências que auxiliem no combate ao desaparecimento da Mata Atlântica. Para isso, o Ministério do Meio Ambiente deve  vigiar mais as áreas de desmatamento, por meio do aumento de fiscalização nas áreas de maior ocorrência do crime, que seria possível com a disponibilização de viaturas aéreas para as inspeções, com o fito de combater o desaparecimento dessa floresta e livrá-la da ação antrópica destrutiva. Outrossim, os setores privados de empresas de turismo devem realizar propostas de usar as áreas preservadas(que, muitas vezes, são violadas) para a finalidade de atração de turistas, o que possibilitaria o aumento da proteção desses lugares e, além disso, permitiria certo ganho econômico com a preservação desse ecossistema. Por fim, a distopia "Lorax" permaneceria somente como ficção, e a Mata Atlântica persistiria longe desse tipo de fim.