Enviada em: 13/05/2019

Muito se debate hoje em dia, sobre a preservação da Mata Atlântica: bioma de floresta tropical, rico em biodiversidade, com espécies endêmicas e ecossistemas, que se encontram em constante degradação, por causa  do desmatamento, da poluição do meio ambiente, do desinteresse político em relação às questões ambientais e da falta de investimentos na preservação de suas florestas, o que intensifica a destruição da fauna e da flora e, consequentemente, põe em risco a vida da Mata Atlântica. Portanto, é preciso que os governos brasileiros preservem esse bioma, com a criação de novos projetos de conservação e de reflorestamento, a fim de garantir sua existência nas próximas décadas, de evitar o desaparecimento de novas espécies e minimizar os danos causados pela intervenção do homem.           Primeiramente, é indiscutível que a poluição de rios e lagos afeta a cadeia alimentar e o habitat dos animais, o qual está sendo destruído, devido ao  despejo de esgoto  nos rios e açudes, problema que afeta todo o país, pois  de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), apenas  51,9% da população tinha acesso ao saneamento básico em 2016. Isso demonstra que o Governo Federal não buscou solucionar essa questão, a qual também afeta as espécies da Mata Atlântica, logo, é fundamental que mais  investimentos sejam realizados nessa área.        Ademais, o desmatamento e o descarte irregular de resíduos como  plásticos e metais, contribuem para a diminuição da flora e da fauna, principalmente aquática, pois essas substâncias  entram em contato com a água e diminuem a capacidade de retenção do oxigênio. Isso tudo faz com que cada vez mais espécies estejam ameaçadas em extinção, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Conservação da Biodiversidade Chico Mendes, (ICMBio) o Brasil contabiliza atualmente com  1.173 espécies da fauna com sua perpetuidade sob risco. De acordo com a Organização Não Governamental WWF-Brasil, esse instituto, responsável pela administração das Unidades de Conservação (UCs) do país,  teve uma redução de verbas de 44% em 2018, com isso, pode-se afirmar que os investimentos realizados no setor do meio ambiente sofreram reduções significativas, o que evidencia o desinteresse político em relação a natureza, a qual  deixou de ser prioridade para os representantes políticos.    Portanto, é imprescindível que o Governo Federal invista em projetos de conservação da Mata Atlântica, estabeleça um controle da área desmatada  e crie novos programas de proteção aos demais biomas do país, por meio de  um aumento de verbas destinadas ao meio ambiente. Também é preciso, que ele aplique  o capital em saneamento básico, em coleta seletiva e  na Educação, (com campanhas contra a degradação da natureza para a população) a fim de conscientizá-las, de minimizar os danos causados pela intervenção do homem no ecossistema e de  proteger a fauna e a flora local.