Enviada em: 19/07/2019

A Mata Atlântica  é um bioma brasileiro presente em 17 estados, chegando a abranger o Paraguai e a Argentina. Tal extensão fez com que essa floresta fosse bastante explorada, principalmente em ciclos econômicos do Brasil, como o da cana-de-açúcar, do ouro e do café. Por essa razão, é classificado como um "hotspot", ou seja, um ecossistema rico em biodiversidade, mas com alta degradação. Com isso, é imprescindível realizar medidas para combater o desaparecimento desse bioma como, incentivar uma maior atuação de órgãos ambientais e a demarcação e preservação de parques florestais.     Primeiramente, é de extrema importância incentivar uma maior atuação de órgãos ambientais como o IBAMA, a fim de que crimes realizados no ambiente sejam devidamente autuados. Sabe-se que essa autarquia federal tem a missão de assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais, ou seja, as atividades humanas, no contexto da Mata Atlântica, continuarão existindo, porém a fiscalização é imprescindível para a coexistência das práticas econômicas e do bioma.    Secundariamente, observa-se um grande número de Reservas de Patrimônio Natural (RPPN), chegando a 875 unidades em 2015, segundo a SOS Mata Atlântica. Entretanto, muitas RPPNs são pequenas diante de parques de conservação públicos, fazendo-se necessário a demarcação de mais áreas florestais, no intuito de conservar uma maior extensão de Mata Atlântica.      Em síntese, as alternativas supracitadas necessitam do engajamento do Estado com auxílio do Ministério do Meio Ambiente, para tornar possível a atuação do IBAMA por meio do investimento de recursos nesse órgão, no fito de haver fiscalização nas práticas econômicas na floresta atlântica e autuar crimes, caso sejam realizados. Também, é relevante que o Poder Público autorize a demarcação de mais parques florestais, por meio de decretos, no intuito de preservar ainda mais esse bioma. Desse modo, seria combatido o desaparecimento da Mata Atlântica.