Enviada em: 24/04/2018

A decisão de adotar um animal exige uma consciência da responsabilidade envolvida nos cuidados com sua criação. Porém, com uma sociedade cada vez mais antropocêntrica, há a objetificação de outros seres vivos em detrimento do egocentrismo humano, que faz com que esses seres indefesos sofram as mais diversificadas consequências. Todos os dias são registrados nas delegacias do país, casos de maus tratos à animais. Essas queixas advém de agressões e principalmente de abandono (30 milhões de animais abandonados no Brasil, segundo a ONU). Tal fato é evidenciado no processo de adoção, no qual, muitas das pessoas que adotam, o fazem como a compra de um objeto, e quando essa adoção não corresponde à expectativa, praticam agressões e o abandono sem nenhum receio. Sendo assim, uma medida punitiva branda (3 meses a 1 ano de detenção), também contribui para a placidez na hora do abandono. Além disso, um exemplo de maus tratos é a vaquejada, esporte difundido no Brasil que consiste em derrubar o boi puxando-o pelo rabo. Essa atividade entra em discussão devido a aprovação de uma lei que garante a permanência dessa prática, devido a geração de renda que ela traz a uma parcela da população, além de seu apelo cultural envolvido. No entanto, nada justifica ou anula o sofrimento passado pelo gado nessa atividade. O Ministério do Meio Ambiente,portanto, deve elaborar uma petição ao Poder Legislativo, pedindo a elaboração de uma legislação específica para cada tipo de caso de maus tratos aos animais, com uma legislação mais rígida. Sendo assim, o indivíduo pensará bem antes de cometer esse delito. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente, deve também, proibir a prática da vaquejada no país, procurando outros meios, junto com o Ministério da Fazenda, de adequar os indivíduos que serão prejudicados com essa proibição a um novo contexto econômico também rentável, de modo a não prejudicá-los.