Enviada em: 07/06/2018

Desde os primórdios o homem sempre teve uma estreita relação com o mundo animal, ligada sobretudo à sua própria subsistência e sobrevivência. Atualmente, o que vem ganhando destaque é o aumento de pessoas interessadas em possuir um animal de estimação. Os números da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais Domésticos comprovam. Em 2010 o faturamento com alimentação foi de 10 bilhões de reais e em 2014 de 16,4 bilhões.   Nesse contexto, entra a questão do abandono e maus tratos, com o crescente habito de possuir um animal, muitos donos acabam enjoando rapidamente das responsabilidades e abandonam nas ruas como se fossem objetos descartáveis. Há também situações em que os animais vivem em lugares completamente inadequados, sem condições de limpeza ou alimentação, como já foi retratado em várias notícias, contudo são quase nulas as penas para pessoas que cometem tais atos.   Além disso, no Brasil, ainda existem eventos como brigas de galo e as vaquejadas, que são tratados como entretenimento, mesmo causando lesões e em alguns casos até a morte dos animais. Grande parte da população não considera como algo relevante para denunciar e geralmente os participantes saem impunes. Por isso, as ONGs são tão importantes na luta em dar um lar e condições de vida adequadas. De acordo com os dados da a Organização Mundial da Saúde em 2014 havia 30 milhões de animais abandonados no Brasil.     De acordo com os argumentos supracitados, fica clara a grande necessidade de mudança. O Governo Federal deve criar campanhas de conscientização, principalmente em escolas. As mídias comunicativas como televisão e redes sociais são indispensáveis. Ademais, é fundamental a criação de penas mais duras para agressores e o desenvolvimento de uma rede de denúncias, para que tais ocorrências sejam cada vez menos frequentes.