Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, em sua obra Em busca da política, "nenhuma sociedade que esquece a arte de questionar ou deixa que esta caia em desuso pode esperar encontrar respostas para os problemas que a afligem." Nesse sentido, tornam-se passíveis de discussão os problemas enfrentados pela sociedade brasileira no que tange os maus tratos aos animais. Logo poder público e coletividade devem unir forças em buscas por respostas a essa demanda social. Em primeiro plano, vale ressaltar que é considerado crime pela Leí 9.605 praticas abusos e maus tratos a animais. Segundo o jornal Estado de São Paulo, nos últimos anos, o Brasil teve um grande aumento de denuncias contra maus tratos. Na maioria das vezes, apesar de serem denunciados, conseguem diminuir a penalidade do crime na justiça. Um excelente exemplo disso, é o da enfermeira Camila Correia que virou noticia de jornal após espancar o seu cachorro até a morte, e que mesmo sendo condenada conseguiu diminuir o valor da sua multa penal. Além disso, outra forma de violência cometida contra os animais é o uso dos mesmos como forma de ganhar dinheiro. Em muitos casos, os bichos são utilizados para competições de brigas, exposições em circos e em cativeiros para a reprodução e venda. Assim, maltratados no adestramento, esses animais criam problemas comportamentais, doenças e são até mesmo levados a morte. Dessa forma, em consequência de casos como esses, é necessário que haja o uso da mídia por meio de propagandas que influenciem a sociedade a denunciarem casos de abusos contra animais. Infere-se, portanto, que além da medida anteriormente proposta é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça, aumente a punição e fiscalize o cumprimento da pena, para que a Lei não seja burlada. Ademais, o mesmo governo deve investir financeiramente para a criação de locais que utilizem animais resgatados da forma correta, para o uso da ecoterapia em pessoas especiais. Assim, com uma ação conjuntas o país dará passos mais firmes na direção de um futuro melhor.