Enviada em: 03/08/2018

No filme de romance, Água para elefantes, é retratado a vida de um elefante no circo e os diversos maus-tratos sofridos. Percebe-se que fora das telas o problema é presente na realidade de diversos animais, dentro ou fora dos espetáculos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados como, a conduta dos indivíduos e do estado perante a essa situação.     É primordial ressaltar que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do impasse. Comprova-se isso por meio da existência da lei de número 9.605, que vai contra os maus-tratos e abuso dos animais. Porém, a presença de zoológicos e circos que maltratam e privam esses seres de sua liberdade ainda são diversos. Dessa forma, vê-se que os bichos não devem ser atormentados para o agrado humano portanto, a proibição de animais nesse âmbito é indiscutível.         Deve-se abordar ainda, que a empatia humana com os animais está voltada em sua maioria aos domésticos. Uma prova disso está na caracterização da vaquejada como modalidade esportiva. Uma ação de derrubar o boi, puxando-o pelo rabo que ocasiona em inúmeros problemas na coluna e no psicológico do animal que é exposto a grandes estresses. Em vista disso, analisa-se a necessidade da mudança da visão popular em relação a esse entretenimento que vai contra os direitos dos animais.      Torna-se evidente, portanto, que ainda são muitos os imbróglios enfrentados pelos maus-tratos aos animais. Para que isso mude é necessário que o Governo proíba o uso desses seres vivos em circos e em vaquejadas, através de implantações de leis com penas rigorosas e que seja fiscalizado as condições de vida dos animais nos zoológicos. Ademais, cabe mídia desenvolver campanhas educativas por meio de comerciais, afim de conscientizar a população dos maus-tratos vividos por muitos animais e a importância da empatia por eles. Desse modo, será possível criar uma cultura de respeito e proteção aos animais