Enviada em: 12/08/2018

Há humanidade sempre adotou o preceito de "espécie racional" para classificar-se como "dona da Terra" ou "espécie superior". Porém, o biólogo Charles Darwin, no século XIX, já comprovara em testes que minhocas são capazes de pensar qual lado de uma folha é melhor para enterrar na toca, desmistificando tal Arquétipo. Entretanto, esta mentalidade perpetua no imaginário popular e é nitidamente evidenciado em ações humanas de violência doméstica e abandono causado a animais de estimação indefesos.        Porventura, conforme o tempo passa, animais domésticos sofrem com a idade e aos poucos, perdem suas aptidões para brincar, correr e cumprir atividades exigidas pelos donos como vigia e guia. Assim, são muitas vezes negligenciados, abandonados ou até intencionalmente mortos pelos cuidadores. Esta intolerância relacionada com a idade, é considerada etarismo.       Some-se a isto. Segundo a organização mundial da Saúde, no Brasil, há cerca de 30 milhões de animais abandonados. Devido a isto, tornam-se ainda mais indefesos e sujeitos a maus tratos, apesar  de ONGs e entidades e indivíduos servirem de amparo há muitos, não há qualquer órgão que proporcione uma centralização e capitação que una recursos humanos suficientes para atender toda a demanda.        Portanto, é preciso que o IBAMA em conjunto com o Ministério da Saúde criem um Sistema de Supervisão e Saúde Animal, em que, sirva para que ONGs e empresas privadas possam construir unidades deste sistema em cidades do Brasil. Com o poder legislativo pode-se ordenar que, em cidades com o sistema implantado, cuidadores responsáveis por animais levem-os semestralmente para inspeções. O referido órgão, pode acarrear multas ou penalidades para casos de detecção de negligência ou violência. Igualmente, Animais de rua poderão ser levados livremente para cuidados essenciais. Em demasia, a medida também poderá prevenir possíveis abandonos por parte do responsável.