Para Durkheim, o homem mais que formador da sociedade, é um produto dela. Isto é, mesmo que os animais estejam diariamente expostos à violência e abandono, o ato tornou-se naturalizado e aceito no meio social, havendo pouca comoção para alterar a situação. Dessa forma, o maior desafio a ser enfrentado é garantir o cumprimento da lei de crimes ambientais que visa defender os animais. Nesse contexto, no dia-a-dia, diversos animais perdem seus direitos de viver de forma digna, sendo sujeitados a maus-tratos, como: abandono, agressões físicas ou rinhas. Não obstante, em alguns casos o animal é salvo, como no caso do cão conhecido como Oogy que era obrigado a lutar em rinhas de cães e foi abandonado para morrer. Ademais, sua História foi a publico em 2010 com o livro "Oogy - o cão que só uma família poderia amar", com o objetivo de critica social a atos violentos contra os animais. Em uma segunda análise, de acordo com a lei de crimes ambientais, prevista na constituição de 1989, atos de maus tratos a animais, seja por qualquer motivo é punível com pagamento de multa e detenção que pode variar até 1 ano. Contudo, como dito pelo filósofo Hegel, o homem é um ser histórico e adapta-se de acordo com a necessidade, ou seja, em uma realidade onde o direito de uma vida é violado é necessário agir e denunciar. Assim sendo, os entes federados (União, Estado, Município e Distrito Federal) têm de junto à organizações sociais sem fins lucrativos (ONGS) desenvolver projetos como a "ong quem ama" de São Paulo que mantém centenas de animais abandonados e os cuida enquanto procuram abrigo. Ademais, devem ser feitas palestras de conscientização nas escolas, com toda comunidade e que objetivem promover a conscientização de quanto e importante cuidar e proteger os animais.