Enviada em: 21/03/2017

Desde os primórdios da era humana, a exclusão do diferente estava presente. Após milhares de anos, ainda se tem na sociedade esse tipo de pensamento exclusor, tornando-se assim imprescindível alternativas para a inclusão social dos portadores de necessidades especiais, pois os mesmos têm seus direitos afirmados pelo Direitos Humanos através do processo de ação afirmativa (inclusão de setores vítimas de algum preconceito). Assim, a escola será um importante instrumento para inclusão, visto que ela é um dos mais significativo meio socializador; outro ponto a ser explorado é o mercado de trabalho.   Desde o nascimento, inicia-se o processo de socialização que irá perdurar a vida inteira. Por volta dos 4 anos a criança já passa a frequentar a pré-escola, passando boa parte do seu dia neste ambiente. É na escola que ela irá construir sua identidade e aprender as regras sociais. Assim, a escola tem um importante papel na socialização e consequentemente na inclusão social. Portanto, é necessário investir desde a acessibilidade dos materiais pedagógicos e estrutura do ambiente, como também no desenvolvimento profissional, disponibilizando tutores para os alunos que necessitarem de um suporte extra. Se o ambiente escolar cumprir seu papel de ser democrático e igualitário, é irrefutável que a consequência será melhores indicadores de educação e diminuição das diferenças entre pessoas com e sem deficiência.  É sabido que cada vez mais está crescendo o número de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, no entanto ainda há muito o que se conquistar nessa questão. Um dos maiores desafios enfrentados por pessoas com necessidades especiais é a falta de acessibilidade no ambiente de trabalho. Não adianta somente contratar essa esfera da população, é essencial adequar o local com rampas e alargamento de portas, entre outras mudanças arquitetônicas. Logo, é papel do RH desde estimular o acolhimento de pessoas com deficiência pelas instituições à "fiscalização" se as mesmas estão tomando as medidas necessárias à adaptação do local de trabalho. Por consequência, um ambiente de trabalho favorável diminuirá o receio deste grupo, estimulando os mesmos desde a se inserir no mercado de trabalho, quanto aumentar a produtividade tendo por decorrência a diminuição das diferenças e o cumprimento da lei no que integra a inclusão social.  Torna-se claro, portanto, que muitas medidas devem ser tomadas para mudar o quadro de marginalização dos deficientes, como: uso da mídia, alteração da visão social, maior acatamento à legislação vigente, maiores verbas para programas sociais, entre outros; assim como é evidente que o ambiente escolar e de trabalho são onde as mudanças são mais necessárias e de maior impacto.