Enviada em: 05/04/2017

O caminho certo       Desafios, falta de acessibilidade, vergonha. Esse tipo de preconceito tem raízes antigas e seu efeito pode permanecer caso medidas não sejam tomadas. Quando não existe uma cidadania inclusiva para portadores de necessidades especiais alguns prejuízos são inevitáveis. Deveria haver, portanto, um amadurecimento da comunidade, capaz de acabar com os frutos da desigualdade.   A dificuldade das pessoas com necessidades especiais para obter um diploma está ligado a fatores mais pedagógicos. Como a falta de uma infraestrutura escolar capaz de suprir as necessidades dos alunos. Em conjunto com a carência de uma equipe pedagógica qualificada para atender tais pessoas, já que estas, por sua vez, dependem de uma maior atenção e de formas diferentes para conseguir aprender.    Pela lei, é obrigatório uma empresa ter um percentual de pessoas com necessidades especiais entre seus funcionários. Todavia, com a ausência de uma educação de qualidade, haverá mais obstáculos a serem ultrapassados para conseguir entrada no mercado de trabalho. Visto que, este exige profissionais qualificados para as vagas ofertadas.   Para que não haja mais preconceitos nem desigualdades contra as pessoas portadoras de necessidades especiais, é necessário uma mudança por parte da Secretaria de Educação Especial(Seesp) para que os alunos possam ter uma garantia de educação de qualidade. E também o governo deve fazer um projeto de lei que visa aumentar a porcentagem mínima de pessoas com necessidades especiais que devem trabalhar em uma empresa, para que haja equidade entre todas as esferas sociais. Pois só assim será possível dizer que encontraram-se alternativas para a inclusão dos portadores de necessidades especiais na sociedade.