Enviada em: 09/06/2017

O nazismo alemão, ocorrido no início do século XX, executava grupos considerados inferiores, entre os quais estavam os deficientes físicos. Com o passar dos anos, algumas conquistas foram alcançadas para essa parcela da população, gerando alternativas de inclusão social. Não obstante, percebe-se que ela não é efetivamente garantida, sobretudo pela precária infraestrutura escolar e dificuldade de acesso.      Sabe-se que as escolas, de forma geral, não possuem estruturas adaptadas, já que não contam com equipamentos modernos e com profissionais capacitados, gerando a evasão escolar. Segundo o site Pessoas com Deficiência, mais da metade dos portadores de necessidades especiais não têm instrução e possuem o ensino fundamental incompleto. Outrossim, tal fator pode levar à sensação de exclusão social, pois, segundo Aristóteles, "Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer".     Ademais, os deficientes têm dificuldades durante o processo de locomoção. Os espaços públicos não possuem um acesso seguro e eficiente para eles, pois há um pequeno número de rampas e de outras estruturas necessárias. Soma-se a isso o fato de que os ônibus públicos também possuem pequena frota de ônibus apropriados e, normalmente, contam com superlotação, dificultando seu uso.          Urge, portanto, que medidas sejam adotadas a fim de mitigar as causas do atual cenário, que não é satisfatório. No âmbito federal, o Ministério da Fazenda deve destinar maior quantidade de verba pública para as escolas, seja para a criação de novas escolas adaptadas, seja para o aprimoramento das atuais. Além disso, o Ministério das Cidades deve ampliar o acesso dos deficientes à cultura, já que é um direito garantido pela Constituição Federal de 1988 a todos cidadãos.