Enviada em: 04/10/2017

Deve-se compreender a mobilidade e suporte voltado aos vários tipos de necessidades especiais como direito constitucional e democrático aos espaços urbanos. Quando uma cidade é acessível para o público portador de necessidades especiais, é acessível para todos, e é preciso que haja mudanças para que o espaço urbano se torne inclusivo e o meio ambiente integrador, pois isso facilita o desenvolvimento e produtividade do indivíduo.  Em uma primeira análise, é um direito básico do cidadão brasileiro, ir e vir, mas a liberdade esbarra em problemáticas no que tange a mobilidade, ou infra-estrutura para comportar outras deficiências, ocasionando em um “repouso” da população de modo forçado. Alguns problemas no que se refere à locomoção podem ser vistos em ladeiras estreitas, trajetos íngremes sem segurança, pavimentações ineficazes e imediatistas, que visam menores gastos.  Em uma segunda análise, a deficiência nos sistemas de transportes, equipamentos urbanos, locomoção pública, falta de suporte físico nas escolas e profissionais capacitados para orientar deficientes são alguns dos fatores pelo qual a educação se torna precária e automaticamente restrita aos deficientes. Esse tipo de limitação pode resultar em um sentimento de desânimo e incapacidade por parte dos deficientes, podendo gerar uma depressão.  Em decorrência dos fatos citados, uma medida plausível para que uma mudança faça parte da realidade nas vidas das pessoas poderia ser uma alteração na grade de cursos relacionados a planejamentos espaciais, como arquitetura, paisagismo, engenharia civil, entre outros, direcionando trabalhos e projetos voltados à inclusão social. Policiamento urbano e fiscalização competente da aplicação das leis a favor de deficientes é de suma importância, ademais, outra alternativa plausível seria abrir mais espaço no mercado de trabalho e potencializar o talento de cada um de forma que a pessoa exerça um bom trabalho resultando em satisfação profissional e pessoal. Ainda mais, tecnologia se faz muito presente na contemporaneidade e não obstante pode ser muito eficaz ao desenvolver aplicativos voltados ao auxílio de diversas formas, como por exemplo, a orientação para uma pessoa cega em relação ao seu ponto de ônibus. Sendo assim, é preciso que quando se trata de melhorar a qualidade da vida de pessoas, não exista nenhuma limitação em forma de esforço ou suporte financeiro pois todos possuem o direito da liberdade, realização pessoal e principalmente, felicidade.