Enviada em: 25/08/2017

Desde as antigas civilizações, existe um preconceito em que os deficientes são excluídos da sociedade visto que, antigamente suas limitações eram consideradas castigos de Deus ou "coisa demoníaca" e hoje, eles não são totalmente aceitos no mercado de trabalho e no convívio social. Mas essa situação deveria ser diferente, principalmente no Brasil, já que no país há leis que asseguram a eles vagas em empregos e adaptações em locais para que possam frequentar.       Essa cultura implantada desde a antiguidade fez  com que muitas pessoas acreditassem nela. Isso reflete na sociedade atual devido ao fato de muitas escolas e professsores não estarem preparados para receber esse perfil de aluno, além dos ônibus, lugares públicos e privados não possuírem acessibilidade para que o deficiente possa usufruir, apesar de arquitetos e engenheiros conhecerem as devidas adaptações durante o curso de graduação.       De acordo com a constituição, a cada 100 pessoas em uma empresa, duas delas devem ser portadoras de alguma deficiência. Mas grande parte das corporações não seguem essa imposição, porque a maioria dos indivíduos olham com desprezo para os cidadãos com necessidades especiais. Essas ideias seguem o pensamento de José Maurício de Carvalho, "Percorremos um longo caminho, muitos anos de  história do esforço para construir o cidadão brasileiro. Chegamos ao final da jornada com a sensação desconfortável de incompletude", pois vive-se em uma sociedade pouco igualitária, na qual ainda está vinculada a uma economia que pouco privilegia os periféricos e as minorias, o que é nitidamente percebido com os deficientes.       Portanto, percebe-se que devido a uma herança cultural, os portadores de necessidades especiais não são inseridos devidamente na comunidade brasileira. Cabe ao governo e às escolas proporcionar aos professores uma melhor qualificação para saber integrar um aluno com deficiência mediante a cursos e palestras, ao Estado aumentar a fiscalização para as adaptações necessárias por intermédio de fiscais apropriados  e exigir das empresas a prestação de contas com relação aos empregados deficientes por meio de um documento com reconhecimento de firma com dados, foto e assinatura do assalariado.