Enviada em: 21/10/2017

Na Grécia Antiga, os espartanos costumavam matar os recém nascidos considerados imperfeitos ou que possuíam algum tipo de deficiência. Em análogo a isso, há a segregação e exclusão dos deficientes na sociedade brasileira, haja vista que os mesmos sofrem com a  falta de inclusão social e acessibilidade. Dessa forma, torna-se indispensável entender as causas dessa problemática para possíveis soluções.       Em primeiro lugar, segundo a Constituição Federal, todos os cidadãos brasileiros nos termos da lei devem possuir o direito de ir e vir. Entretanto, a falta de planejamento estrutural em diversos âmbitos, tais como no mercado de trabalho, transportes e ruas impossibilitam a acessibilidade e, por consequência, dificultam enormemente a integração desse grupo nesses meios. Desse modo, a ausência de acessibilidade dificulta a inclusão social desses indivíduos nos locais em que vivem.    Ademais, de acordo com o naturalista Charles Darwin, apenas os indivíduos mais fortes e adaptados conseguirão sobreviver no ambiente que habitam. Não obstante a isso, no campo social há o preconceito em relação a essa minoria que é julgada como inferior e incapaz de se adaptar ao espaço em que vivem, ou seja, inaptos de realizar qualquer atividade. Dito isto, a persistência da sociedade em possuir uma visão preconceituosa  contribui ainda mais para a segregação dessas pessoas.      Fica claro, portanto, a necessidade de medidas para garantir a inclusão social dos deficientes. Para tanto, cabe ao Governo Federal destinar mais verbas para reestruturação das cidades, assim como, modernizar os meios de transportes públicos e incentivar as empresas a adaptarem suas estruturas para garantir mais acessibilidade a esses indivíduos nesses ambientes. Outrossim, os Ministérios da Cultura e Educação devem criar campanhas de conscientização nas escolas e mídias de TV para desmistificar a ideia do deficiente como inferior, para assim formar um sociedade inclusiva.