Enviada em: 14/08/2017

De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal, há a igualdade de todos perante a lei. Entretanto, alguns grupos sociais encontram-se excluídos, como o exemplo dos deficientes físicos. Sendo que, de acordo com o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 45,6 milhões de habitantes são deficientes e mesmo assim a cultura de desigualdade persiste adjunto de baixa infraestrutura do apoio educacional, de transporte e de lazer perante as suas necessidades.          Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que, de acordo com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, apenas 1% da população com deficiência frequenta a escola. Visto que, essa é um dos maiores ambientes para a socialização, percebe-se que há a baixa inserção desses indivíduos na sociedade e cultura do País. Consoante disso, é notório que a cultura de exclusão irá aumentar, assim como as desigualdades que perpetuam dentro da população.        Ademais, com o pensamento do sociólogo Aristóteles : “Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais de acordo com suas necessidades.”, é possível observar que a Lei brasileira de Inclusão Social sancionada em 2015, faz com que a inclusão seja respeitada e atribuída. Visto que o estudo de LIBRAS ( Linguagem Brasileira de Sinais) é obrigatório no currículo escolar de alguns cursos que influenciem na educação. Dessa maneira, com melhorias desse tipo pode-se vencer a desigualdade entre a sociedade.         Outrossim, com o esporte, muitos indivíduos podem se comunicar e socializar com diversas culturas. Posto que, nos jogos paraolímpicos de 2012, que ocorreu em Londres, os atletas brasileiros conquistaram 21 medalhas de ouro. Entretanto, com a falta de exposição midiática, os jogos paraolímpicos de 2016, que ocorreu no Brasil, foram ”excluídos”, influenciando o pensamento cultural da exclusão e falta de acessibilidade. Logo, sem o apoio midiático a dificuldade de socialização e acessibilidade aumentam.         Diante do exposto, medidas são necessárias para que a lei seja cumprida. Como por exemplo, ações educativas e palestras que visem a empatia de todos independente das diferenças, pois, a convivência do respeito entre crianças é essencial para uma sociedade sem desigualdades futuramente. Como também, campanhas midiáticas relacionando o esporte e o lazer para todos e mostrar a ampliação da participação desses grupo perante a sociedade. E, sobretudo, projetos em ONG’s que integram todos os indivíduos de diferentes grupos sociais e diferenças físicas com gincanas e palestras para o aumento da socialização e igualdade social.