Enviada em: 18/08/2017

A Constituição Federal Brasileira de 1988, foi promulgada para atender a todos direitos dos cidadãos desse país. Porém, relativo à inclusão social de deficientes físicos a nação não depende apenas de lei para o seu funcionamento efetivo, mas também, de ações sociais e políticas.  Destarte, mesmo garantido por lei a inclusão no mercado de trabalho de portadores com necessidades especiais, ainda falta preparo para lhe dar com esses indivíduos, tal como, a qualificação de mão de obra. Nesse sentido, pesquisas têm mostrado que apenas 93% dessas pessoas possuem escolaridade completa, ademais, as escolas não possuem profissionais capacitados para ensinarem esses alunos; há falta de cursos que qualifiquem os professores  na área de comunicação e psicologia para trabalharem de forma coerente com a realidade desse público.  Além disso, no Brasil o esporte, tal como, o Futebol é  conhecido como algo inerente ao povo, dado seu registro histórico de títulos no campeonato mundial. Contudo, os deficientes físicos em sua maioria não participam dessas atividades  que fomentariam a auto-estima desses, dado que, suas limitações corroboram para um auto-preconceito e ao analisar que a inclusão não esta pautada apenas em questões urbanas ou mercado de trabalho, entretanto, nos momentos de lazer também. Portanto, o  Estado por meio de políticas públicas deve atentar para essa causa.  Percebe-se, assim, que o MEC deve oferecer cursos de especialização para profissionais do magistério ministrados por professores de Psicologia junto aos de Letras, aplicando matérias como a inteligência múltipla e comunicação não verbal, no intuito de oferecer uma educação qualificada que corroborem para a inserção desse aluno no mercado de trabalho. Outrossim, é as prefeituras com verbas do Estado construir ginásios com estruturas que ofereçam lazer aos deficientes físicos, como também, a participação da população organizando eventos em bairros que promovam a inclusão daqueles e corroboram para a empatia de todos e a atenuação do auto-preconceito dos portadores de necessidades especiais.