Enviada em: 29/08/2017

Jean Paul Sartre afirma que não interessa o que o home é, mas o que ele pode se tornar. Ninguém pode,  deformar justa, ser definido por apenas uma característica, principalmente quando não se tem o controle desta. O artigo quinto da Constituição Federativa do Brasil garante a isonomia. O inciso XV assegura o direito de ir e vir. Mesmo direitos que endossam nossa liberdade e igualdade, ainda faltam políticas e programas governamentais que assegurem autonomia e condições iguais de acesso. Na última década a maioria dos grupos sociais marginalizados vem conquistando espaço, direitos e vencendo gradativamente o preconceito. Apesar disso pouco avanço se fez em relação a situação das pessoas com deficiência, que se mantém com extrema dificuldade de acesso, principalmente nas regiões mais pobres e afastadas do país.   A falta de formas de acesso inviabilizam a plenitude do direito de ir e vir é um dos maiores impecílios aos deficientes, visto que a ausência deste cercea outros como a educação básica. A ausência de acessibilidade tanto no caminho quanto dentro da instituição de ensino desmotiva a assiduidade do aluno e conclusão das etapas escolares, quando não as inviabilizam. Além de todos os impecílios durante a vida escolar, pessoas com deficiência que conseguem inserir-se no mercado de trabalho ainda precisam superar o preconceito das empresas em contrata-los. A ausência dessas pessoas em ocupações profissionais é fruto da dificuldade de formação acadêmica,  falta de acessibilidade e esclarecimento a cerca da igual capacidade entre trabalhadores com e sem deficiência.   Uma das bases da sociedade é a educação. A partir desta diversos problemas sociais podem ser sanados. Partindo deste princípio e dos problemas que cercam as pessoas com deficiência. Infere-se que a educação tanto escolar quanto familiar deve mostrar aos indivíduos que os deficientes não são menos capazes que qualquer outra pessoa. Apenas precisam de meios alternativos (que são garantidos constitucionalmente) para realizar as mesmas tarefas que os não deficientes sem auxílio de outros. Em relação a métodos de acesso e a garantia destes, o governo deve ser encarregado. Em ambientes públicos deve-se construir rampas, calçamento adequado para deficientes visuais, sinais sonoros em faixas de segurança, etc. Em locais particulares onde a população tem acesso e empresas, deve-se ter legislações e fiscalizações que garantam a acessibilidade necessária de acordo com a estrutura do ambiente.